Opinión
O País que ainda nom se atreve a dizer o seu nome
Inspirada no artigo de Carvalho Calero “Le pays qui n’ose pas dire son nom”, recolhido no livro Umha voz na Galiza, elaboramos umhas sucintas notas, considerando como postulados evidentes da História Universal: (a) os processos da conquista e colonizaçom dos povos, sempre se fam pola força, mesmo quando nom se utiliza; (b) um dos primeiros objetivos dos colonizadores é eliminar os nomes vernáculos (exemplos aparecem no cinema, como quando o escravo “Kunta Kinte” era açoutado por reivindicar o seu nome legítimo).
Contodo, nos processos de assimilaçom e colonizaçom existe umha série de dados objetivos induvitáveis: (a) o Poder sempre se apoia em pessoas nativas situadas na esfera do político ou cultural, no regionalismo, nacionalismo, independentismo, ou o que se conhecia como “esquerda”, agora baptizados com a denominaçom de “progressistas”; (b) no que diz respeito ao nível cultural sempre contam com a ajuda dos “Notáveis”, situados em instituiçons, associaçons ou grupos com certa trajetória no literário, filológico, dialetal, histórico, grupos muito reduzidos, açambarcadores do poder, recebem prémios e distinçons polos seus serviços. Estes fieis e leais servidores, guiados por critérios ideológicos, som os encarregados sob a aparência da sua auctoritas das mudanças dos nomes históricos desse País, da substituiçom dos topónimos, onomástica, apelidos...
A história da língua galega é umha “história clínica” e nom admite paralelismos com o acontecido na História da língua castelhana, baseada no axioma “a língua companheira do Império”. Os trabalhos da RAE começarom no século XVIII e prosseguirom nos séculos XIX, XX e XXI; esta instituiçom sempre selecionou figuras com prestígio e formadas em diversas disciplinas, para preparar o seu dicionário de “Autoridades” e as novas ediçons, obra imitada noutros países da Europa (podem ver-se os nossos trabalhos elaborados com Enrique de No, recolhidos no livro “Historia del léxico jurídico”, 2010). Além do mais, sempre colaborou com a Asociación de Academias de la Lengua Española, porém, se a nossa informaçom for certa, a RAG mal se relaciona com a Academia das Ciências de Lisboa ou a Academia Brasileira de Letras e parece ignorar a categoria científica de ilustres filólogos portugueses e brasileiros (Rodrigues Lapa, Malaca Casteleiro ou Celso Cunha, Evanildo Bechara...). Os galegos nunca devemos esquecer esta realidade potencial da comunidade galego-luso-africana-basileira integrada por mais de 250 milhons de falantes.
Reclamamos que, seguindo o exemplo do Bloco Nacionalista Galego, todos os partidos políticos galegos reconheçam e oficializem o nome legítimo e histórico “Galiza”, para acabarmos com este agravo acrescentado desde a década de 1980.
*Professora Catedrática de Universidade
Suscríbete para seguir leyendo
- Alquila un apartamento con vistas al mar y se encuentra con este 'cuadro
- El desayuno de la reina Letizia para cuidar la línea: así es su propuesta fácil, barata y rica con la que adelgazar
- Una hoja del laurel en la nevera: el remedio de la abuela con el que terminarás para siempre con el gran problema de tu cocina
- Tres menores identificados tras quedar 200 jóvenes de Moaña y de Vigo para pelearse
- Gabriela Gillén reacciona a las declaraciones de Bertín Osborne en las que asegura haberle dado dinero
- Esto es lo que cobran los participantes de "First Dates" por ir a cenar al programa
- Norma Duval habla de su relación con Bertín Osborne tras descubrirse el nombre de su supuesta nueva amante
- Tamara Falcó habla del problema de salud que le han detectado: 'Mi familia no se lo creía