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O Professor Carvalho Calero, conferencista nas páginas do FARO

Temos apresentado (6-VIII-2020) umhas notas a partir das notícias publicadas desde 1963 até ao 1969 neste diário FARO DE VIGO. Agora apontamos telegraficamente ideias das conferências recolhidas em 18-V-1972, 3-VIII-1973, 2-X-1974 e a mesa-redonda: "Atividade cultural da regiom nos meios informativos" (17-III-1977).

Sob o titular "Carvalho Calero, o primeiro Professor Catedrático de Língua galega", responde: [essa cadeira] "significa que a nossa língua adquire a categoria que já tem o catalám. Nom se pode ser romanista sem conhecer todos os romanços e o galego é um deles". O melhor galego: "Cabanillas entre os poetas e Castelao entre os prosistas"; sobre a qualidade do galego: "geralmente está asseteado de castelhanismos"; onde melhor se fala: "na província de Lugo: na zona de Mondonhedo e na que linda com a província de Leom". Sobre Lamas Carvajal: "fora muito popular no seu tempo, fixo um grande labor de jornalista e de testemunha da situaçom social do campo galego, porém nom tinha alcançado a popularidade de Pondal", "o seu labor literário, nom deve ser julgado com as valoraçons atuais" (18-V-1972).

"Rosalia é o mais auténtico poeta do século XIX", "significou, ademais, o renacimento da literatura galega, que quiçá sem a sua iniciativa nom teria lugar". Era "um espírito clarividente sem demasiadas convicçons de tipo religioso. Via a existência do home na terra como arrojado ao mundo sem orientaçom e devendo abrir-se caminho com os seus próprios esforços". "O conteúdo de Rosalia é muito diferente ao do escritor andaluz [Bécquer], Rosalia é mais completa". "Na atualidade os maiores representantes dessa mistura de lirismo e de humorismo som: Cunqueiro e Bouza Brey. Há também vários escritores jovens que prometem, mas deixemos que o tempo os curta" (3-VIII-1973).

Na conferência "O ressurgimento literário galego" avança conteúdos da sua próxima História da Literatura galega. Dedica grande atençom, até ao ano 1936, a Ramón Cabanillas, Otero Pedraio, Castelao, Risco, Cunqueiro? "No futuro haverá que ampliar ou revisar o escrito agora". A "Geraçom NÓS" é "a sincronizaçom com os movimentos europeus do seu tempo". Rosalia, Pondal e Curros estám entre "as suas figuras preferidas, permanentes e universais" ( 2-X-1974).

Na mesa-redonda, "após um exórdio" manifesta: "Há que recuperar o equilíbrio, as atividades culturais estám frequentemente mediatizadas pola política. Requere-se um sossego que é incompatível com a agitaçom existente". Queixa-se porque os meios informativos nom reproduzem as suas palavras originais e acrescenta: "Há umha consciência patológica do idioma"; "o idioma galego permite a utilizaçom, nom a violaçom. Sejamos, pois, honestos" (17-III-1977).

Interesante é a informaçom sobre o público assistente: "moços de cabelo longo e descuidada vestimenta e moças com minissaia?"; "a sala quase cheia. Muitos jovens" (18-V-1972). "A juventude lê muitíssimo, embora também seja verdade que a isto tem contribuído a subida do nível da vida e que os livros se editam com maior facilidade" (3-VIII-1973). Mais umha vez, "um público massivamente jovem, que escuitou com grande atençom as suas palavras precisas, o seu juízo exato e equilibrado". Sente-se "muito satisfeito de que também em Vigo, como em Santiago, o seu auditório seja essencialmente jovem" (2-X-1974).

* Professora Catedrática de Universidade

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