Opinión
Combatem, nom debatem
O comportamento de determinados deputados na Câmara Baixa parece nom ser o mais ético, responsável ou digno e até nom cumpriria com o disposto na Carta Magna (1978). Mencionamos os verbos «combater» e «debater», pois embora apresentem vários sentidos poderíamos sintetizar o seu sentido assim: no primeiro caso como «pugnar em combate», «opor-se a», «contestar em debate» e no segundo como «expor as razons em defesa de umha opiniom ou contra um argumento, decisom, etc». Contodo para debater é condiçom imprescindível e indispensável que os deputados tenham uns mínimos conhecimentos e formaçom, cousa que na maioria dos casos nom acontece, pois costumam limitar-se a «ler as respostas» escassamente científicas e específicas para cada caso concreto, elaboradas por «expertos».
Como deve ser conhecido ao «Parlamento» correspondem-lhe «a tarefa de controlar o Governo e a de legislar no quadro da Constituiçom (art. 66.2 CE)», este princípio também pode ser aplicado aos Parlamentos autonómicos. No que diz respeito à tarefa de legislar podem distinguir-se dous tipos de leis: as leis sectorais, nas quais o Governo e a maioria parlamentar que o apoia recolhe o programa político com o que compareceu às eleiçons e aquelas outras leis que venhem exigidas pola Constituiçom para completá-la e desenvolvê-la.
Contodo nestes momentos o que se observa é que a atividade parlamentar nom se ajusta ao seu programa eleitoral, o que acarreta umha inatividade quase absoluta, umha paralisia legislativa, nom se legisla. A oratória da maior parte de deputados é deficiente e além do mais como nom conhecem nem exercêrom as funçons implícitas conforme com o que significa o verbo «trabalhar» às vezes convertem a Câmara de deputados num foro onde parece predominar umha equipa de parasitas que só insulta, ofende o discrepante, e, em caso de dúvida, nom responde ou se mofa do deputado que pergunta como é o seu dever.
Do ponto de vista da correçom no uso das línguas pode-se verificar que nom sabem nem conhecem as línguas históricas, nem se preocupam por estudá-las nem utilizá-las de acordo com as exigências inerentes à linguagem técnica e própria de umha situaçom de máxima elegância, cortesia e respeito polos cidadaos, podem proclamar acordos, mas os cidadaos sabem que todo é umha farsa. As críticas aparecidas nestes dias nos meios de comunicaçom deveriam acarretar vergonha, mas parece ser que a ética, a responsabilidade, a dignidade e a defesa do «bem comum» nom aparecem entre as suas prioridades.
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