Opinión
Quando os lábios calam, os olhos falam
Os cidadaos temos problemas para interpretar as mensagens emitidas por parte dos porta-vozes dos partidos políticos que nos governam. Parece que estamos instalados numha sociedade na qual prevalecem o engano, a falta de educaçom e de respeito perante as perguntas que legitimamente deve formular qualquer representante da classe política ou cidadao, predomina a egolatria e o oportunismo, a censura. desejam ofender com risadas sarcásticas e gestuais que os delatam, nom existe um comportamento leal... Em síntese, um panorama impróprio num «Estado social e democrático de Direito que propugna [...] a liberdade, a justiça, a igualdade e o pluralismo político».
Contodo, é notório que os lábios podem calar ou tergiversar as respostas, mas «os olhos sempre falam», porque existem outras formas de «comunicar» que nom fracassam: a linguagem gestual e nomeadamente a expressada polos olhos. As intervençons desses porta-vozes que aparecem amparados pola sua superficialidade, som muito ofensivas. Como vivem noutra galáxia, ainda nom sabem que os cidadaos nom som «idiotas», podem publicar noutros jornais ou editoras, costumam escuitar várias emissoras de rádio e televisons públicas e privadas, ler vários jornais impressos em papel e buscar informaçom veraz, sabem o proclamado pola sabedoria popular: «pilha-se antes a um mentiroso que a um coxo».
Esta realidade evidente acarreta que mesmo acompanhando o nome próprio ou o apelido do correspondente representante político podam situar-se qualificativos como «mentireiro» ou «risotas», quer dizer um riso de escárnio, mofa ou menosprezo, prova irrefutável de um comportamento indigno e impróprio das pessoas eleitas polos cidadaos para cumprirem com os seus deveres cívicos.
As Câmaras em determinados momentos parecem um circo, onde combatem personagens furiosos, violentos que buscam ser mais eloqüentes para ridiculizar os discrepantes, para assim ganharem méritos com a finalidade de permanecerem na poltrona, pois sabem que nom vam poder achar outras circunstâncias tam propícias para viver esplendidamente, sempre que sejam obedientes ao seu amo e senhor. Para mais inquietude e preocupaçom, apenas legislam e os poucos textos legislativos mostram umha linguagem confusa, errónea, contrária à precisom, concisom e clareza, inerentes à linguagem jurídica, estudada desde há várias décadas por juristas de reconhecido prestígio que possuíam na verdade a reconhecida capacidade de que fala precisamente o próprio texto constitucional.
O desprestígio atual está registado pola sabedoria popular numha máxima deste teor: «política e pançismo todo é o mesmo», umha condena céptica da atividade política.
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