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Opinión

Viajar é um prazer

O título deste contributo é apenas um fragmento de umha cançom interpretada polos palhaços de circo que divertiam os nenos e público em geral há várias décadas, noutro fragmento diziam «vamos de passeio», nom sabemos se estes cánticos ainda se realizam na atualidade. Além do mais, umha das atividades mais salientáveis das universidades era patrocinar parcialmente as viagens que fazíamos os investigadores para apresentar os nossos trabalhos em congressos internacionais que depois seriam publicados nas «Atas». Nesses congressos internacionais além do trabalho científico sempre existiam visitas turísticas e atividades lúdicas, que devíamos pagar os participantes.

Nom é muito simples sintetizar o sentido dos prazeres que nos pode dar a vida, por prazer podemos interpretar a sensaçom ou emoçom ligada à satisfaçom de umha necessidade, do exercício harmonioso das atividades vitais. Na atualidade diferentemente de outras etapas nom muito longínquas o desejo de viajar constitui umha nota distintiva da nossa sociedade, todo o mundo pensa em fazer algumha viagem, nomeadamente com um preço muito económico e se pudesse ser sem nengum pagamento, muito melhor.

Podemos viajar em barco, mas pola nossa experiência esta modalidade ocasionava umha sensaçom de mareio insuportável, especificamente quando acompanhávamos a equipa de pesca submarina de Ourense e tivemos que passar o mar da Marola. Podemos viajar em aviom porém a sensaçom de mareio é menor, depende da duraçom em funçom de se é a um lugar próximo do Estado ou a países da América. As viagens de carro podem ser muito mais gratas, pois que permitem contemplar a paisagem ou jantar em locais com ementas de muita excelência gastronómica.

A última moda consiste em embarcar-se para defender a paz em qualquer território do mundo, seja na Europa, na Ásia ou na América, contodo observamos que só se fala de um reduzido território e existe um silêncio escandaloso sobre outros problemas bélicos muito preocupantes. Ainda nom conhecemos o resultado da viagem para levar ajuda humanitária a Gaza, nem tampouco a quantidade exata que haverá que abonar com fundos públicos do Estado. Polas fotografias reproduzidas parecia mais bem umha excursom de amigos felizes polo bom ambiente existente, embora soubessem antecipadamente que nom chegariam ao destino específico, nos jornais já aparecem notícias de que «nom serviu para nada».

As cousas parecem nom estar claras, por isso o organismo que pague estas viagens deveria esclarecer todos estes factos, máxime quando existem problemas muito graves na Sanidade pública, polo excesso de horas de trabalho do pessoal sanitário.

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