Opinión
É competente e ética a classe política?
A resposta a esta pergunta é complexa, depende de elementos ou conceitos muito heterogéneos: assim, do sentido das unidades lexicais «competente», «ética» e mesmo «classe política», contodo apresentaremos o conceito que, segundo a nossa opiniom e com o risco de nom sermos muito precisos, poderia sintetizar o seu sentido básico.
Seria «competente» a pessoa que tem capacidade para realizar determinadas causas, eficaz, bem formada, com um minimum de conhecimentos e saberes para o cargo político que exerce; seria «ética» a que respeita e cumpre o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral; no que diz respeito à «classe política» seria um grupo singular dentro do conjunto global dos cidadaos e de um determinado território, num Estado das autonomias (com regions e nacionalidades históricas).
Nas décadas de 1960 e 1970, para qualificar alguém de «competente» o mais habitual consistia em analisar se era licenciado por umha universidade, estar em possessom desse título a priori garantia essa competência. Na atualidade as universidades nom som o que eram, como acaba de explicar neste jornal o nosso bom amigo e colega Jesús G. Maestro: abusam da tecnologia para disfarçarem a vacuidade do discurso, ignoram que o conhecimento se vai adquirindo progressivamente, salienta que os estudantes devem dominar mecanismos para pensarem criticamente e devem buscar a liberdade nom a felicidade...
Evidentemente nom podemos exigir que a classe política seja especialista em gramática, mas sim devemos reivindicar que conheçam alguns conceitos básicos. Por exemplo, há umhas semanas um conhecido porta-voz de umha nacionalidade histórica perguntava ao presidente do Governo «pode jurar e perjurar», asserçom que deve incluir um lapsus pois este segundo verbo significa ‘jurar em falso’ ou ‘faltar à promessa’, se o seu propósito era exprimir umha intensificaçom do significado do verbo deveria ter utilizado os prefixos «hiper» ou «super» que denotam essa intensificaçom.
Infelizmente alguns representantes da nossa classe política singularizam-se por nom combater nem luitar contra a corrupçom, viver permanentemente na mentira, multiplicar leis e regulamentos impossíveis de sistematizar e mesmo determinados líderes conhecidos poderiam apresentar certas patologias mentais e comportamentos narcisistas, estám afastados da realidade, buscam o poder nom para servir os cidados mas para servi-se dos benefícios que acarreta.
A nossa resposta à pergunta formulada nom pode ser um «nom» ou um «si», por acaso a resposta mais inteligente seria «depende». Porém, a partir das informaçons publicadas nos jornais escritos (sempre defendemos os jornais em papel) é urgente dignificar a Política, para que seja ética.
Suscríbete para seguir leyendo
- El empresario detenido por la UCO en Santiago es uno de los tres cabecillas de la red criminal que defraudó 69 millones
- El restaurante flotante de Roberto Vilar en Silgar
- Rescatan en Vigo a un hombre desaparecido que llevaba 11 días oculto entre rocas en Tombo do Gato
- Hosteleros divididos por la actitud de los peregrinos
- Turistas maleducados
- El pueblo costero de Galicia donde se come muy bien en primera línea de playa: «El refugio del fin del mundo»
- Solo tres concellos de Galicia están «libres» de radón
- Las nuevas comandas: café con gato