Opinión

Sem memória e conhecimento nom existe razoamento

Muitos professores com várias décadas de experiência docente nom acabamos de compreender os novos e aberrantes projetos educativos contrários à ciência e ao saber , até o ponto de que já chegamos a asseverar: «Qualquer tempo passado foi melhor».

Há apenas várias décadas nos Institutos havia um promédio de quarenta estudantes nas aulas, as famílias colaboravam com os docentes, existia um clima de respeito e sintonia por parte de discentes e docentes, o fracasso escolar era irrelevante e nas provas para o acesso à Universidade a cifra de reprovados era muito reduzida e mesmo existiam qualificaçons mais altas das que se propunham naquelas sessons de avaliaçom que duravam várias horas.

A «benevolentia» com os alunos que se tinham esforçado e que podiam ter progressado desde umha qualificaçom de um três ou quatro até um Notável ou Sobresaliente constituía umha profunda alegria para aquelas pessoas com vocaçom que exerciam a docência.

Na nossa infância no catecismo memorizávamos que eram três as faculdades necessárias para que as pessoas pudessem viver de maneira plena: «Memória, inteligência e vontade». A «memória» é a faculdade de lembrar, consiste na capacidade de armacenar e recuperar dados, vivências, experiências e o saber que vamos adquirindo desde os estudos naquelas escolas unitárias, Institutos, e nas Faculdades universitárias, no nosso caso na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Santiago.

A memória foi um instrumento básico para poder realizar a nossa tese de doutoramento, poder memorizar o temário dos concursos-oposiçons a Titulares e Cátedras de Instituto ou Cátedra de Filologia Espanhola da Universidade de Vigo. Na atualidade sem memória nom poderíamos elaborar artigos científicos para revistas ou de divulgaçom para este jornal.

A palavra «conhecimento» é polissémica, pode denotar a atividade realizada por meio da razom ou o domínio teórico ou prático de um assunto ou ciência. Por extensom, somatório do que se sabe, o conjunto de informaçons e princípios armazenados pola humanidade.

Os nossos estudantes nom devem estar todo o tempo dependendo do celular para identificar um país, um dado geográfico ou histórico, um monumento arquitetónico... E o que é mais grave: devem dominar a ortografia, a morfosintaxe básica e a riqueza lexical das línguas, para que nom vivam como os papagaios que podem emitir palavras ou seqüências mas nom sabem nem compreendem o que dizem, como fazem alguns representantes da classe política que falam e falam, mas nom dizem absolutamente nada, nem respondem às perguntas formuladas, caracterizam-se pola sua imoralidade, inverdade e oportunismo. Umha vergonha e indignidade!

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