Opinión
Sempre a língua foi companheira do império
O título reproduz umha ideia substancial de um gramático andaluz do século XV e salienta a relevância que tinham as línguas para construir umha naçom, este princípio devia ir acompanhado por duas atuaçons: potenciar o uso exclusivo da língua dominante junto com a elaboraçom de umha gramática e menorizar as outras línguas existentes nesse território.
Na atualidade é notório que vivemos numha sociedade que promove pouco ou nada a sua Cultura, nomeadamente o conhecimento das Humanidades, os clássicos greco-latinos, os da Idade Média e mesmo os dos séculos mais recentes; os postulados clássicos som rejeitados nos programas do sistema educativo e por acaso o mais lamentável seja que desaparecêrom dos programas das Faculdades de Filologia, substituídos por disciplinas denominadas com títulos grandiloqüentes mas que ocultam «o nada». As novas promoçons de universitários ignoram a História das línguas, as Gramáticas normativas ou descritivas, os Dicionários crítico etimológicos ou históricos, etc. agora vivem no denominado mundo da comunicaçom, porém como desconhecem as teorias científicas e teses essenciais da Filologia e da Lingüística mal sabem redigir um texto original com um mínimo de coerência e rigor gramatical.
No caso concreto da Galiza até a década de 1970 os vultos mais relevantes da Cultura e Filologia Galego-Portuguesa defendiam e difundiam os seus postulados sobre o presente e futuro da língua da Galiza com umha premissa nuclear: «ou o galego se incorpora à comunidade lingüística galego-portuguesa ou acabará devorado polo espanhol». A realidade nas últimas décadas é que numha primeira fase o ‘Instituto da Lingua Galega’ levou à prática o afastamento do galego das suas raízes, posicionamento, que foi intensificado com posterioridade pola ‘Real Academia Galega’. Os académicos históricos defensores da História e tradiçom fôrom marginalizados, silenciados, difamados... polos defensores da nova ideología e do programa para consumar a assimilaçom desta vertente ilustre do galego-português na Galiza, utilizando um Decreto (1983), de obrigado cumprimento, acompanhado do silenciamento ou marginalizaçom das figuras mais salientáveis da Galiza como Carvalho Calero, Jenaro Marinhas, Ernesto Guerra da Cal..., de Portugal o Professor Doutor Manuel Rodrigues Lapa, ou do Brasil os Professores Doutores Celso Cunha, Sílvio Elia, Leodegário A. de Zevedo Filho, etcétera.
Hoje a modalidade do «galego oficialista», nom pode ser considerado em absoluto um elemento fundamental como companheiro do império constituido pola Comunidade lingüística galego-lusa-africano-brasileira, mas um dialeto vulgar, reduzido a um «patois» sem utilidade como língua da Ciência, da Economia, da Engenharia... ou nos foros académicos nos quais é de uso obrigatório a língua culta e exemplar.
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