Opinión

Analfabetismo crescente na sociedade contemporânea

A palavra analfabeto pode apresentar vários sentidos: a pessoa que nom sabe ler nem escrever, a que nom tem instruçom básica ou primária, a que é muito ignorante ou desconhece qualquer assunto ou matéria, a que apenas pode dominar as áreas em que trabalha por carecer da preparaçom mínima exigida para exercer essas funçons, etc. Pode mostrar diferentes graus: muito analfabeto, bastante analfabeto, pouco analfabeto.

Pessoas com pouca cultura, mas com inteligência, esforço, trabalho e dignidade (junto com outras virtudes) triunfárom na sua vida, e chegárom a ser excelentes empresários ou mesmo soubérom acrescentar os bens ou propriedades herdadas dos seus pais. A Galiza seria um dos casos conhecidos, e fora do nosso País podemos achar bastantes exemplos (no México, no Brasil, na Argentina, no Chile...).

"O que mais deve preocupar é o grau de analfabetismo objetivamente demonstrável em determinados representantes da classe política"

O analfabetismo deve combater-se já desde os primeiros cursos do ensino primário, as pessoas sexagenárias, septuagenárias, octogenárias e nonagenárias sabem que, como existiam provas para aceder ao Bacharelato e para aprovar nom se podiam cometer faltas de ortografia, o habitual era que antes dos dez anos existisse um bom nível de cultura, e um grau satisfatório no que diz respeito à redaçom, exposiçom, e razoamento. Se a nossa informaçom for correta, pretendem que os nossos estudantes saibam responder a questons teórico-práticas sem que previamente conheçam os princípios teóricos de qualquer ciência, ignoram que teoria e prática som as duas faces da mesma moeda. Em determinadas épocas da História “ilustrar” era um dos objetivos prioritários, porém agora parece que o essencial é nom educar, nom fomentar o saber, o fundamental seria educar para o ócio, o bem-estar: o resultado, umha falta de maturidade. Em síntese, no sistema educativo o melhor rendimento teria que ser adquirir a cultura integral.

Contudo o que mais deve preocupar é o grau de analfabetismo objetivamente demonstrável em determinados representantes da classe política, com umha notável debilidade ideológica, retóricas grandiloquentes para nom dizerem nada, abusadores da mentira e do engano, que nom predicam com o exemplo e parecem ignorar princípios básicos morais e jurídicos; além do mais desconhecem os problemas reais dos cidadaos, e nom utilizam umha linguagem concisa, precisa e clara, para assim construirem os seus relatos carentes do mínimo rigor expositivo. Em geral som péssimos oradores porque nom tenhem as ideias claras, ignoram os temas de que falam, apenas sabem ler os discursos que lhes preparam outras pessoas, nom respondem às perguntas formuladas, e som incapazes de apresentarem soluçons, nom obstante oferecem bastantes provas do seu servilismo nu e cru.

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