Opinión

A Galiza no ámbito científico, cultural e lingüístico da lusofonia

As pessoas que conheçam a História da Língua Galego-Portuguesa sabem a relevância que tivérom Portugal e o Brasil para a maior parte dos historiadores, filólogos e intelectuais galegos dos séculos XVIII, XIX e XX. Perante as alarmantes notícias que chegavam procedentes de determinados círculos da Universidade de Santiago, umha associaçom cultural sem ánimo de lucro, nascida em 1981, organizou o “I Congresso Internacional da Língua Galego-Portuguesa na Galiza”, que decorreu na cidade de Ourense do 20 a 24 de setembro de 1984, tivo como objetivos: (a) O Galego-Português na Galiza. Problemas políticos, lingüísticos e sócio-culturais e a sua influência no processo de normalizaçom lingüística; (b) A identidade do Galego dentro do romanço hispánico-ocidental e a sua presença no mundo; (c) Formas de intercâmbio e cooperaçom entre as comunidades de expressom galego-portuguesa no ámbito da investigaçom científica, cultural e pedagógica.

A Presidência de Honra estivo constiuída por: Ricardo Carvalho Calero (Galiza), Ernesto Guerra da Cal (Galiza), Manuel Rodrigues Lapa (Portugal), Óscar Lopes (Portugal), Leodegário A. de Azevedo Filho (Brasil) e Celso Ferreira da Cunha (Brasil). O Congresso tivo um grande sucesso de assistência e foi patente a confraternizaçom e a solidariedade dos conferencistas vindos das mais diversas latitudes. O ato de abertura estivo presidido pola Professora Henríquez, e os Professores Celso Cunha, Cortiço Nieto (Vice-Reitor da Universidade de Santiago), Carvalho Calero, Óscar Lopes e o Sr. Caride-Tabarés, presidente da Câmara Municipal.

Além dos numerosos estudos de professores da Galiza, mencionamos a misiva da comunidade galega da Argentina, personificada em Perfeito Lôpez Romero e o Pr. Dr. Fiz Fernández da Universidade de Buenos Aires. Entre os investigadores, mal citamos: Sílvio Elia (Brasil), Denis Conles (Córdova, Argentina), Manuel Rodrigues Lapa (Portugal), Maria Helena Mira Mateus (Portugal), Mário Vilela (Portugal), Óscar Lopes (Portugal), Higino Martins Estêvez (Argentina), Maria Luisa Baptista (Portugal), Mário Joaquim Gomes dos Santos (Portugal), Custódio Lopes dos Santos (Portugal), Pires Laranjeira (Portugal), Luciana Stegagno Picchio (Itália), Luiz Fagundes Duarte (Portugal), Maria Aliete das Dores Galhos (Portugal), Graça de Almeida Rodrigues (Portugal), António Rodrigues Baptista (Portugal), Heitor Gomes Teixeira (Portugal), Albano Martins (Portugal), Eugenio Coseriu (Alemanha)...

Entre as Conclusons sublinhamos: O Congresso reafirma que as duas formas do galego e do português constituem um mesmo sistema lingüístico, umha mesma língua; reafirma que a norma que corresponde ao galego tem de ser fixada com critérios científicos e um necessário debate democrático...

Esta iniciativa culminou com o II, III e IV Congressos Internacionais celebrados em 1987, 1990 e 1993 e a publicaçom das correspondentes “Atas”.

*Professora Catedrática de Universidade

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